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Um impulso à
Individuação!
Consultório de Psicologia
Psicoterapia Junguiana
Presencial ou On-line
A psicoterapia junguiana é uma das abordagens terapêuticas que leva em consideração a totalidade da psique humana, buscando compreender tanto as manifestações conscientes da personalidade (sintomas e distúrbios psicológicos, comportamentos, pensamentos e sentimentos inadequados, conflitos interpessoais, crises existenciais etc.) quanto os processos inconscientes que estão por trás de tais manifestações.
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Psicóloga Kahlinne Brandão
Psicoterapeuta Junguiana em João Pessoa
A Psicologia Junguiana
A Psicologia Analítica, ou Psicologia Junguiana como é mais conhecida, foi desenvolvida pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung durante seu longo e profícuo percurso de vida profissional (de 1900 a 1956), oferecendo ao mundo um amplo entendimento acerca da mente humana e seu complexo funcionamento. Assim, as teorias de Jung deram corpo a uma vasta obra que trata a psique humana de forma profunda e integral, compreendendo-a como uma totalidade que envolve não somente a consciência (parte conhecida de nossa personalidade) como também o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. (...)
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Você sabia...?
Uma crise psicológica revela a necessidade de transformação!
Sabemos que quando uma necessidade de decisão se impõe na vida do indivíduo, em qualquer âmbito que seja, pode tomar o formato de “crise” psicológica (e suas dores correlatas), cujo objetivo é a transformação naquele campo específico. Assim, por mais dolorosa que seja a crise pela qual por ventura você esteja passando no momento, reflita sobre sua finalidade, procure investigar qual ou quais aspectos de sua vida estão demandando mudança! Em algumas fases específicas do desenvolvimento psicológico é comum passarmos por crises desse tipo. A famosa crise da meia-idade é uma delas. Nesses casos, mais importante do que o porquê é o para quê!!! Qual a finalidade essencial de sua “crise”??? Pois o objetivo da psique – através de suas manifestações conscientes e inconscientes – é sempre impulsionar sua personalidade à integração, visando a plenitude.
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Regressão da Libido
Retorno a atitudes prevalecentes em estágios anteriores do desenvolvimento psíquico.
Em outras palavras: é quando o indivíduo passa a aplicar a energia psíquica (libido) de modo retroativo, por não dispor de vontade suficiente para enfrentar os desafios atuais da vida. Assim, a libido não sendo empregada conscientemente para um objetivo específico, seu movimento é direcionado regressivamente, acionando um modo de adaptação infantil por ser o mais fácil ou cômodo. A regressão da libido decorre, portanto, da hesitação ou medo do indivíduo diante de uma atual adaptação necessária que lhe exige certo esforço. Segundo Jung, no processo natural de crescimento/adaptação, quando o indivíduo se depara com um forte obstáculo mas o medo da superação prevalece, a libido estagna e tende a regredir, ativando reminiscências infantis inconscientes que, então, passam a ser reelaboradas e transformadas em fantasias traumáticas.
Para saber mais, blog/a regressão da libido e etiologia dos conflitos psicológicos.
Leia outros conceitos da teoria junguiana...
Citações de Jung
"A individuação, em geral, é o processo de formação e particularização do ser individual e, em especial, é o desenvolvimento do indivíduo psicológico como ser distinto do conjunto, da psicologia coletiva."
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"Uma vez que o indivíduo não é um ser único, mas pressupõe também um relacionamento coletivo para sua existência, também o processo de individuação não leva ao isolamento, mas a um relacionamento coletivo mais intenso e mais abrangente."
A individuação é um processo de diferenciação que impulsiona o desenvolvimento da personalidade individual; trata-se de uma necessidade inerente ao ser humano em seu desenvolvimento psicológico, tal como acontece igualmente no corpo biológico. Todavia, Jung chama a atenção para o fato de que o processo de individuação não leva ao isolamento do indivíduo, mas sim a “um relacionamento coletivo mais intenso e mais abrangente”, tendo em vista que a necessidade de envolvimento coletivo também é inerente à existência humana, não sendo os indivíduos auto-suficientes no sentido de dispensar a vida coletiva. Assim, a individuação faz com que o indivíduo participe da coletividade de forma mais autêntica e útil, manifestando-se com suas peculiaridades inatas. Pode parecer que a individuação está em oposição à norma coletiva, já que se trata de uma “separação e diferenciação do geral e formação do peculiar”. Todavia, conforme Jung bem esclarece, na verdade essa manifestação individual não está contra a norma coletiva, sendo apenas um outro modo de viver. E explica sabiamente: "Em hipótese alguma, pode a individuação ser o único objetivo da educação psicológica. Antes de tomá-la como objetivo é preciso que tenha sido alcançada a finalidade educativa de adaptação ao mínimo necessário de normas coletivas: a planta que deve atingir o máximo desenvolvimento de sua natureza específica deve, em primeiro lugar, poder crescer no chão em que foi plantada." OC 6, §853
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Blog
Pensamentos negativos como instrumento do desenvolvimento da consciência
Pensamentos negativos são queixas recorrentes dos pacientes no atendimento clínico; sobretudo, em se tratando de diagnósticos como o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) por exemplo, no qual a pessoa pode ficar num estado de forte angústia em virtude dos conteúdos obsessivos e intrusivos que tumultuam insistentemente sua mente consciente. Para lidar com tais perturbações, é preciso saber de antemão que não adianta lutar contra esses pensamentos ou tentar de todo modo reprimi-los, uma vez que isso fortalece ainda mais sua ação destrutiva e a pessoa acaba esgotada energeticamente, com as consequências daí decorrentes. O que se torna terapeuticamente útil nesses casos é buscar “dialogar” com esses pensamentos, a fim de criar um distanciamento necessário – sem o qual a pessoa tende a sofrer em virtude da identificação e do medo de seus desdobramentos – e realizar uma elaboração do seu conteúdo! (...)
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"Há milênios que o espírito da humanidade se preocupou com a alma doente, talvez há mais tempo do que com o corpo sofredor. A "cura" da alma, o "apaziguamento dos deuses", os "perigos da alma" não são problemas recentes. (...) Nenhuma alma humana está fora desse fundamento universal; só consciências individuais que perderam a conexão com o todo da psique são presas da ilusão de que a alma é uma pequena região facilmente abrangível e que se presta como objeto de uma teoria "científica". O mal básico da neurose é a perda dessa conexão maior e, por isso, o caminho do doente se perde em meio a pequenos e pequeníssimos becos de reputação duvidosa, pois quem nega o maior tem que buscar a culpa no menor."
JUNG - OC 10/3, §367
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