Em se tratando de símbolos, podemos assinalar primeiramente que, de acordo com sua etimologia (symbolon) referem-se a uma reunião ou amontoado de ideias, pensamentos e experiências que partem de uma realidade “invisível”, isto é, inconsciente, a fim de explicar o mundo perceptivo ou realidade visível.
De modo que, na teoria junguiana, além do aspecto superficial de pronto demonstrado pelos símbolos, eles também indicam aspectos mais sutis e profundos, que podem estar ainda ignorados ou inconscientes.
Em O Homem e seus Símbolos, Jung pontua o seguinte, demonstrando seu entendimento acerca do significado mais profundo que os símbolos contêm:
O que chamamos símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais além do seu significado evidente e convencional. Implica alguma coisa vaga, desconhecida ou oculta para nós. (JUNG, 1993, p. 20)
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